quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ARTE E NATUREZA

Jardim Botânico Plantarum
Av. Brasil, 2000 - Nova Odessa - SP - Brasil - (19)3466 5587

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Isso não é fruto do photoshop!
Como diz uma das lendas, as folhas da Vitória-régia (Victoria amazônica) podem suportar em cima delas um peso de até 40 kg (por exemplo, uma pequena criança sentada ou deitada).
Neste fim de semana um fato inusitado ocorreu no Jardim Botânico Plantarum e atraiu a atenção de vários visitantes.
O pé de apoio da escultura da “Ninfa”, situado na superfície da água do lago, foi graciosamente envolvido por uma das folhas da Vitória-régia, que crescendo à sua volta nos confere a impressão de que sustenta a bailarina.



Do amor entre deuses mitológicos nasceram criaturas etéreas, espíritos livres, de beleza inigualável, leves, delicadas, femininas, produtoras do amor que ressuscita, ligadas à fertilidade e tinham como principal função proteger a Natureza e tudo o que seus braços expandidos alcançavam. Eram as Ninfas...









sábado, 25 de fevereiro de 2012

FAMÍLIA GRANDE


Somos dez. Às dez mais.  Mais o que, eu não sei, minha mãe é que dizia isto. São as minhas dez mais, qualquer coisa. Também todo filho é mais alguma coisa para as mães mesmo. Encontramos sempre. Não as dez de uma só vez, muito difícil tanta gente disponível no mesmo final de semana; cinco ou seis. Cozinhamos juntas, cada uma faz uma coisa ou comida, ou só descasca as batatas como eu que não sei cozinhar nada. Perto delas é claro, em minha casa ninguém morre de fome ou reclama. As conversas vão acontecendo naturalmente. Uma fez lasanha outra um cozido ou a mais prendada fez um fricassê de frango maravilhoso.
 Ocasião desta eu apareci com o braço queimado pelo óleo de uma batata frita que carinhosamente preparava para minhas meninas. Foi o assunto da vez, todo mundo já havia se acidentado na cozinha. Só que uma delas havia queimado a bunda cozinhando. Como assim? Sentou no fogão? Caiu de bunda na panela?  Estava cozinhando com a bunda? Era braseiro? Dormiu... Churrasqueira!  Nada, tinha pegado uma panela com o pano de prato, a ponta do pano pegou fogo, ela não viu, jogou o pano por sobre o ombro que pegou fogo no vestido e pronto ficou com a bunda queimada. Riamos tanto que a que tirava o frango frito da panela gritou socorro, pois havia queimado o dedão do pé com um pingo de gordura quente.



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Só para nos mantermos atentos ( frase do dia )

"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra."
Bob Marley 

PRATO DO CARNAVAL - VAI TER QUE ENGOLIR



Se não tínhamos nada para fazer no carnaval e o programa era assistir aos desfiles das Escolas de Samba na TV, ficamos na vontade.
Foi um fiasco, a câmara não sabia bem o que focalizar, vimos até o chão da Sapucaí e não conseguimos ver uma fantasia inteira de cada ala.
O despreparo dos comentaristas foi tal que a Glenda trocou Vanessa da Mata por Marisa Monte, Bete Carvalho por Bete Faria, Clara Nunes era de Salvador e não mineira e foi inclusive quem levou o samba pra Bahia e coisas do gênero.
Víamos as escolas do alto, mostrando só toda a avenida.
Não sabiam nada sobre os enredos e não explanavam sobre as alas tão cuidadas pelos carnavalescos.
Estavam muito preocupados em mostrar como a rede Globo é internacional, colocando um monte de recadinho e de vídeos mandados do mundo inteiro.
Fernanda e o Erick Johnson podem até gostar de carnaval, mas dai a comentaristas.
Coitado do Aroldo Costa que levou tudo sozinho.
Foi um prato difícil de engolir.




Minha Marcha Rancho


No rancho da saudade vou com sobras de amor,
De carnavais de outrora.
Em vestes de Colombina vou levando a minha dor.
Conserve fantasia, não desmanche.
Conserve deixe o dia clarear.
Quem sabe a madrugada traz consigo um folião,
Com sobras de saudade e sem ter mais ilusão.
E leve a Colombina pra brincar no carnaval
Juntando suas sobras e esquecendo todo o mal
É carnaval que vem,
É e carnaval que vai.                       BIS
Sem mesmo Pierrot,
Sem mesmo Arlequim,
Sou Colombina, quero um carnaval pra mim.


Quarta-Feira de Cinzas


 Amor, confete e serpentina.
 As tradicionais marchinhas carnavalescas e seus personagens, como Arlequim, Colombina e Pierrot ganham vida para contar e cantar histórias de amor de Carnaval.


Todos nós temos histórias de Carnaval.
Folia, cerveja, beijo na boca de quem não se conhece (se bem que hoje isso é bem normal), mas não era.
O Carnaval desculpa e libera a alma para todas as aventuras sonhadas e contidas.
Quer coisa melhor que se fantasiar e sair anônimo pelas ruas de sua própria cidade?
Cantar músicas bem idiotas e antigas sem ser criticado pela desafinação.
Vomitar no fim da festa, chegar a casa com o dia nascendo e morrendo de fome torcendo pra ter sobrado um franguinho feito pela mamãe no jantar de ontem.
Dormir sem tirar a colcha da cama porque o cansaço foi maior que sua intenção de tira-la.
Tirar a maquiagem, escovar os dentes e o cabelo então, nem pensar.
Achar que achou o amor da sua vida e ele mora em São Paulo e só apareceu aqui com um amigo e vai ficar dois dias.
Levar um fora em pleno baile do clube e chorar até as amigas se encherem de lhe ajudar porque você não tem mesmo jeito.
Conquistar o cara que sua amiga estava a fim, só pra provar que você é mais.
Tornamo-nos personagens no carnaval.
Ora somos Colombina ora Pierrot ou Arlequim e encenamos nossas fantasias com marchinhas confetes e serpentina.
Com o tempo o carnaval perde a graça destas historias antigas.
Virou tempo pra descansar das tensões dos trabalhos, rever parentes, ir para um sítio com um bom romance debaixo do braço e um vinho de boa safra.














segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ESSA TAL LIBERDADE


Me pego pensando algumas vezes que o homem não está pronto para ser livre.
Partindo de uma premissa aterradora de que só sob o julgo de chicotes é que somos compelidos a agir de forma criativa e brilhante.
Em minha juventude nada podia ser dito, ou cantávamos com Roberto Carlos e ficávamos bem alienados de nosso momento político, ou torcíamos pela seleção brasileira de futebol, nosso eterno ópio.
Chico, Milton, Caetano, Gil, todos presos e sumindo assim... pra nunca mais.” 
No Woman no Cry” (Gilberto Gil) “Ob... observando hipócritas Disfarçados, rondando ao redor. Amigos presos, amigos sumindo assim, pra nunca mais”
Tive colegas de sala que os guardas buscaram e de quem nunca mais se teve notícias.
Os livros eram escondidos; andávamos nos TCBs (Transportes Coletivos de Brasília) escondidos também. Os motoristas não gostavam de parar para os estudantes. Guardas entravam e enquanto todos não eram revistados não saíamos do lugar e o coitado do motorista morria de medo e a gente também.
Ninguém era livre e o pensar era o mais libertário possível.
Teatro, música, literatura, pintura, o melhor momento das artes, com a permissão da turma de 29. 
E hoje vejo uma juventude que tudo pode, que tem ferramentas como a internet e podem atuar livremente em várias frentes.
Simplesmente não fazendo nada.
Sobre o Meio ambiente uns poucos levantam bandeira.
E sobre a fome a miséria à corrupção, onde estão as vozes da juventude em 2012?
Música Sertanejo-Universitário há meu tempo seriam incompatíveis.
Os universitários eram dados mais a intelectualidade, discutia-se política e economia, moral e ética, sociologia, filosofia e antropologia.
Até gosto da música sertaneja, como gosto de toda boa música, mas ai...ai...se eu te pego, é muito para pais que gastam até R$2.000,00 ( dois mil reais) por mês,  para manter os filhos nas universidades, mesmo as Federais. 
Parecem alienados ou têm por aspiração participar do BBB- 54, por que esta coisa não ter fim.
Pergunto-me o que anda fazendo os dirigentes dos Diretórios Universitários?
Qual sua bandeira?
Por quem lutam na atualidade?
Ando brigando com alguém que já fez 16 anos e não está nem um pouco preocupada em tirar o titulo de eleitor e  diz que não tem interesse em política.
Fico tentando incutir-lhe algumas noções de cidadania e civilidade bem ausentes nas escolas.
Ponto.
Só me pergunto se teremos sempre que ter momentos alternados de liberdade de expressão e ditaduras para que o homem aprenda a ser livre.



A TEORIA DO ACHISMO


Não gosto de Nietzsche.
Toda vez que tento entende-lo em sua loucura, acabo por acha-lo um tremendo sacador que levantava pela manhã e pensava em como aterrorizar os idiotas que o cercavam. Até mesmo a Lou Andreas-Salomé, mulher bem rodada na sua época recusou seu pedido de casamento.
Muito fácil negar a existência de Deus.
Mais fácil ainda, comprova-la.
Nietzsche acreditava que a base racional da moral era uma ilusão e por isso, descartou a noção de homem racional, que dizia impregnada pela utópica promessa e que era só mais uma máscara que a razão não autêntica impunha à vida humana.
O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade. Seu princípio filosófico não era portanto Deus e razão, mas a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e por isso se está dissolvendo e transformando-se em um constante devir. A única e verdadeira realidade sem máscaras, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela vivência do instante. Era um crítico da vida e da cultura moderna. Para ele os ideais modernos como democracia, socialismo, igualitarismo, emancipação feminina não eram senão expressões da decadência do "tipo homem".
Friedrich Nietzsche pretendeu ser o grande "desmascarador" de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, aquele que ousa olhar, sem temor, aquilo que se esconde por trás de valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades melhor assentadas, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos.
E assim a moral tradicional, a religião e a política não são para ele nada mais que máscaras que escondem uma realidade inquietante e ameaçadora, cuja visão é difícil de suportar. A moral é o caminho mais fácil de ser trilhado para se subtrair à plena visão autêntica da vida.
“DEUS ESTÁ MORTO’, foi o que ele disse e se deu mal porque louco morreu ele”.

SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

Tarcila do Amaral - Operários

O Brasil de 1922 era dividido entre o rural e o urbano.
As principais cidades brasileiras, em particular São Paulo, conheciam uma   rápida transformação como conseqüência do processo industrial.
A primeira Guerra Mundial foi a responsável pelo primeiro surto de industrialização e conseqüente urbanização. 
O Brasil contava com 3.358 indústrias em 1907. Em 1920, esse número pulou para 13.336. Isso significou o surgimento de uma burguesia industrial cada dia mais forte, mas marginalizada pela política econômica do governo federal, voltada para a produção e exportação do café.
Ao lado disso, o número de imigrantes europeus crescia consideravelmente, especialmente os italianos, distribuindo-se entre as zonas produtoras de café e as zonas urbanas, onde estavam as indústrias. De 1903 a 1914, o Brasil recebeu nada menos que 1,5 milhão de imigrantes.
Nos centros urbanos criou-se uma faixa considerável de população espremida pelos barões do café e pela alta burguesia, de um lado, e pelo operariado, de outro. Surge a pequena burguesia, formada por funcionários públicos, comerciantes, profissionais liberais e militares, entre outros, criando uma massa politicamente “barulhenta” e reivindicatória.
Os imigrantes de origem européia trazem suas experiências de luta de classes. Em geral esses trabalhadores eram anarquistas e suas ações resultavam, quase sempre, em greves e tensões sociais de toda sorte, entre 1905 e 1917.
Um ano depois, quando ocorreu a Revolução Russa, os artigos na imprensa a esse respeito tornaram-se cada vez mais comuns. 
O Partido Comunista seria fundado em 1922.
Desde então, ocorreria o declínio da influência anarquista no movimento operário.
Desta forma, circulavam pela cidade de São Paulo, numa mesma calçada, um barão do café, um operário anarquista, um padre, um burguês, um nordestino, um professor, um negro, um comerciante, um advogado, um militar, etc., formando, de fato, uma “Paulicéia Desvairada” (título de célebre obra de Mário de Andrade). Esse desfile inusitado e variado de tipos humanos serviu de palco ideal para a realização de um evento que mostrasse uma arte inovadora a romper com as velhas estruturas literárias vigentes no país.
Porém o Movimento Modernista não deve ser visto apenas do ponto de vista artístico, como recomendam os historiadores e críticos especializados em história da literatura brasileira, mas também como um movimento político e social.
O Modernismo, como tendência literária, ou estilo de época, teve seu prenúncio com a realização da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. Idealizada por um grupo de artistas, a Semana pretendia colocar a cultura brasileira a par das correntes de vanguarda do pensamento europeu, ao mesmo tempo em que pregava a tomada de consciência da realidade brasileira.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SETE LAGOAS - MINAS GERAIS - BRASIL



Canto Mineral
Carlos Drummond de Andrade
...
Minas orgulhosa
de tanta riqueza,
endividada
de tanta grandeza
no baú delida.
Cada um de nós, rei
na sua fazenda,
...
Minas, oi Minas,
tua estranha sina
delineada
ao bailar dos sinos,
ao bailar dos hinos
de festins políticos,
Minas mineiral
Minas musical
Minas pastorela
Minas Tiradentes
Minas liberal ...
Minas que te quero
Minas que te perco
e torno a ganhar-te ...
                                            também eu sou ufanista e adoro a minha Sete Lagoas.





CHEGADA


MEU CARIBE
TARDE DE SOMHO
CAPELA DE SANTA HELENA
LIBERDADE
NOITES DE BALADAS
TARDES DE ROMANCE

DECLARAÇÕES DE AMOR

MANHÃ AZUL
CÉU CRUZEIRENCE
AS VEZES ATLETICANO




Sebastião Salgado - Imagem e Emoção

RECEITA DE CASA PARA MULHERES COM TOC

Casa Arrumada

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)


Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.



"A VIDA é uma pedra de amolar; desgasta-nos ao afia-nos, conforme o metal de que somos feitos."


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

QUEM DISSE QUE MULHER NÃO ENTENDE DE CARRO.

A General Motors América do Sul acaba de nomear uma brasileira para o cargo de presidente da GM Argentina, Uruguai e Paraguai. É Isela Costantini, que até então ocupava o cargo de diretora-geral de Pós Vendas da GM do Brasil. Ela substitui Sergio Rocha, que foi promovido a presidente e CEO da GM Coreia, com base em Seul, na Coreia do Sul. Seus trabalhos na nova atribuição começam em 1º de março e ela se reportará a Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul.
A executiva começou na empresa em 1998, na área de marketing e vendas da GM do Brasil, onde exerceu várias funções, como marketing estratégico, planejamento de vendas e gerente de marca. Em 2002 foi transferida para a fábrica de picapes de Arlington, no Texas (EUA), como gerente de planta de chassis.
Voltou em 2004, como gerente de programas, e se incorporou à área de pesquisa de mercado na América Latina, África e Oriente Médio. Em seguida foi promovida a executiva de pesquisas de mercado e planejamento de produto.
 Isela é graduada em comunicação pela PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), com MBA em marketing e negócios internacionais na Universidade de Loyola, em Chicago, Illinois (EUA). A necessidade de trocar agora Santo André por Buenos Aires não deve ser muito difícil. Filha de argentinos, viveu parte de sua vida no país vizinho.
Pelo visto, a GM América do Sul prefere o trabalho das mulheres em cargos de comando. A principal executiva da empresa no Brasil é, desde junho do ano passado, Grace Lieblein. De julho de 2010 até um ano atrás, ocupou o cargo Denise Johnson, que saiu da companhia alegando razões pessoais.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Quem eu amo mais que a mim mesma.



Mais que o significado ou aglutinação do nome de duas grandes mães, a avó e a mãe de JESUS, a minha Mariana é linda, meiga e sabe cozinhar. Mudou minha história, revirou minha vida que agora se confunde com a dela. Sou mãe coruja assumida.