Eternamente
Não vivo impunimente
Há tributo a pagar por meu querer
E quero ser mais quer ser
Simplesmente,
E estar bem mais do que calma e sempre.
Quero encenar meu ato como se fosse
A musa fatal de um grande amor
E imergir na vida a desvendar segredos e
Me encorajar ao descobrir o horror
Não quero um raio de sol conveniente
A prudência, só a perseguem os impotentes.
Quero conviver com a vida plenamente e
Dançar com ela sua valsa ou rock
Ser sua guardiã continente
Atenta aos ventos que vem do leste.
Companheira em seus maiores delitos e
Coautora em seus maiores deleites e
Findo o baile, ao trocar as vestes,
Quero estar vivo na vida
Eternamente.
Edmée Sanches Mattos
Sua tentativa de ser poeta ficou ótima. Você sabe escrever muito bem. Parabéns Geninha!
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